lá em casa, desde cedo começou a guerra dos sexos. neto nunca me escondeu a vontade de ter um menino. acho que nem ele sabe explicar o pq da preferência. vai ver nem tem, é só por aquela besteira de não querer trabalhar para os outros ou coisas populares/machistas do tipo. depois que a gravidez foi confirmada, ele parou mais com essa mania de manifestar preferência, e até tem lido sobre as vantagens de ter uma meninazinha.
já minha mãe faz torcida por uma menina. é tanta certeza que até dia desses ela não chamava o bebê, só dizia a clarinha isso, a clarinha aquilo. levou umas broncas da minha irmã e, assim como neto, parou com essa mania. num quero que o bebê fique escutando esses dois disputando... vai ser menino/não, vai ser menina e por aí vai.
eu sempre achei/senti que seria mãe primeiro de uma menina, apesar de nunca saber bem o que eu realmente queria. grávida, então, não consigo torcer pra nada, só para que o bebê venha com saúde, repito isso o tempo todo, todo tempo. me perguntam o que eu sinto, mas também até agora não veio nenhum sinal. já teve semanas que achei que fosse menino, outras que algo me dizia que era menina. já sonhei com uma bebê que se chamava carolina maria. mas nada que me fizesse ter confiança no palpite.
sempre que alguém conhecido engravida, minha mãe faz o teste do sapatinho. uma criação da própria cecilia. é que a minha mãe vende artigos para bebê e lá na loja dela tinha uma cesta de vime cheia de sapatinhos de lã (liiiiiiindos). os sapatinhos continuam sendo vendidos, não mais na cesta. enfim...o teste é super simples: de olhos fechados ela retira um sapatinho depois de mexer, mexer e mexer. a cor do sapatinho dá o veredicto. só que há as cores neutras, em geral o branco e o amarelo significam imprecisão. e o sapatilho que ela tirou para o/a neto/a dela foi amarelo. ou seja, a vovó ficou no zero a zero.
outros dois testes, entretanto, foram mais precisos. se é que podemos usar a expressão 'preciso' para esses testes. o primeiro foi feito pela natália (que em tese divide esse blog comigo, sabe?) e a mãe dela, a dona inês. é o da aliança. você retira um fio de cabelo da grávida e engancha na aliança da mesma. com a grávida deitada de barriga para cima, você segura o fio de cabelo próximo à barriga. se a aliança balançar em linha reta, é menino. se a aliança fizer movimentos circulares, é menina.
eu dei gargalhadas, claro. porque não consigo acreditar num negócio desses. mas a natália e a dona inês acreditam, dizem até que deu certo com a natália quando ela esperava a anita. mas só vou saber se devo ou não morder a língua quando o médico confirmar o sexo do meu bebê. li aqui pela internet que para comprovar a eficácia da resposta dos movimentos da aliança, é só testar nas mãos de uma mulher e de um homem. isso não fiz.
bom, o outro teste - que também disse que será um menino - foi ainda mais sem noção. na verdade é uma calculadora do sexo do bebê, disponível pelo BabyCenter Brasil. tudo bem que eu não entenda e por isso não leve a sério as perguntas feitas nessa calculadora. mas é porque tem cada pergunta sem pé nem cabeça. são 11 perguntas. entre elas, estão: "você estava morando com o pai do bebê quando ficou grávida?"/ "há quanto tempo?" / "o pai do bebê tem alguma das seguintes profissões: piloto de avião, mergulhador, operador de submarino, funcionário da indústria madeireira, funcionário de fábrica de farinha?".
ai, gente, por favor, eu sei que tem estudo para tudo, provando de um tudo, mas daí fazer com que eu acredite que a profissão do pai vai influenciar no sexo do bebê, dá não, ó. é muita criatividade. o próprio resultado num diz nada com nada: você tem chance de ter menino! CLARO! assim como tenho chance de ter menina. por isso que o melhor mesmo é ser paciente, deixar a ansiedade de lado e aproveitar esse momento para concentrar todas as energias positivas na saúde da criança, seja menino ou menina. de qualquer forma, dia 8 ou 15 próximos farei uma nova ultra, quem sabe logo logo eu já não estarei com novidades?!
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