sempre andei muito tranquilamente com a clara de carro. só ela e eu. independente como sou, dificilmente transformaria essa situação em empecilho para sair, resolver minhas coisas, fazer minhas comprinhas. afinal, é essa a função do bebê conforto, não? contribuir para a nossa independência!
clara também sempre pareceu gostar muito, como a maioria dos bebês, e sempre se comportou muuuito bem. dormia, dava uns gritinhos, brincava, interagia comigo muitas vezes. de ontem para hoje, porém, ela aprendeu a reclamar. minha pequena já sabe direitinho o que fazer quando quer algo. e é exatamente o que faz quando não quer ficar presa no bebê conforto: reclama, reclama, reclama, até chorar.
clara pouco chora, como já citei aqui várias vezes. e hoje, quando fui pegá-la na creche, a vi chorar pela primeira vez por um motivo tão banal. chorou de escorrer lágrimas quando a deixei no bebê conforto no banco de trás do carro. naquele momento, no impulso, para agradar mesmo, eu fiz algo bem feio e irresponsável: coloquei-a no bebê conforto no banco do passageiro, ao meu lado.
ela continuou reclamando e eu comecei a me sentir bem mal com a atitude que tinha acabado de tomar. não quis mais parar o veículo e segui até a casa da minha mãe refletindo sobre como vai ser difícil - porém extremamente necessário - dizer não, quantas vezes for. atendi ao 'apelo' dela naquele momento para não vê-la chorar. só que a pegadinha está exatamente aí: sem perceber, começamos a abrir - uma vez aqui, outra ali - exceções às regras. e sem perceber mais um pouco, nós mesmo acabamos com as regras.
não quero parar de perceber esses detalhes. por isso caminho a passos lentos, tentando absorver ao máximo os aprendizados diários. hoje, o maior de todos foi esse.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
sou uma mãe de Leão. um leoa, de fato!
Cheia de presença e estilo, a leonina tem espírito de liderança de sobra. Ela quer ser reconhecida por seus esforços e soluções criativas ao desempenhar os papéis de mãe e de profissional. É generosa e protetora com quem a valoriza. Pode resistir a dividir as tarefas e o comando da casa com o marido, mas é importante saber delegar para evitar a sobrecarga de atividades e o estresse. Tudo que passa pelo crivo da nativa de Leão ganha um toque mais exuberante e sofisticado. Com frequência ela assume o comando da equipe ou abre seu próprio negócio. Muitas leoninas brilham como empresárias, produtoras de eventos, representantes de marcas luxuosas, marchands, designers de jóias, especialistas em marketing e relações públicas e professoras. Na saúde, Leão está associado à cardiologia, ortopedia, oftalmologia e cirurgia plástica.
via bebe.com.br
terça-feira, 20 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
segundos mais felizes
clara hoje está com seis meses e meio. passei meus cinco meses de licença exclusivamente com e para ela. e nem por um segundo esqueci que - logo, logo - teria que retornar ao trabalho. tentamos e pensamos em várias soluções para amenizar o choque dessa separação. e, por fim, pelo menos por enquanto, a saída foi deixá-la na creche durante a manhã e, à tarde, na casa da minha mãe, aos cuidados da vó e da dinda.
poder adiar a estadia dela na creche em tempo integral foi reconfortante. quanto mais carinho, mimo e atenção ela puder receber, ainda mais das pessoas que a amam, melhor. é claro que continuo 'longe' dela os dois turnos, é claro que ainda assim a saudade é enorme, mas fico mais tranquila em não deixá-la o dia inteiro na creche. parece só uma tarde, mas essas horinhas sob os olhos da minha mãe e da minha irmã fazem toda a diferença, para nós duas, mãe e filha, sem contar na melhor parte:
posso dedicar meu horário de almoço todinho à clara. são duas horinhas apenas, mas suficientes para carinhos, olhares, beijos, gritinhos, gargalhadas, brincadeiras e abraços. são esses pequenos gestos, essas simples atitudes que fazem meus dias mais felizes. e fazem valer a pena o corre-corre que é para sair do trabalho/pegá-la na creche/deixá-la na minha mãe/almoçar/voltar para o trabalho.
parece besteira de mãe, parece piegas, parece brega, mas a verdade é que cada minutinho a mais ao lado dela é bom demais, é amor puro, é paz, é leveza, é renascimento, é alegria. e é por isso que hoje estou tão ansiosa, tão nervosa, com o coração apertadinho. desde o dia em que ela entrou na creche, precisamente no dia 11 de setembro, é a primeira vez que a deixo lá em tempo integral.
corri na creche no meu horário de almoço só para dar uma espiadinha, só para ver com os meus olhos que ela estava bem. só de pensar que mais cedo ou mais tarde isso pode virar a nossa rotina, chega a doer o coração. por enquanto, fico aqui...contando os segundos até que o relógio marque 18 horas.
poder adiar a estadia dela na creche em tempo integral foi reconfortante. quanto mais carinho, mimo e atenção ela puder receber, ainda mais das pessoas que a amam, melhor. é claro que continuo 'longe' dela os dois turnos, é claro que ainda assim a saudade é enorme, mas fico mais tranquila em não deixá-la o dia inteiro na creche. parece só uma tarde, mas essas horinhas sob os olhos da minha mãe e da minha irmã fazem toda a diferença, para nós duas, mãe e filha, sem contar na melhor parte:
posso dedicar meu horário de almoço todinho à clara. são duas horinhas apenas, mas suficientes para carinhos, olhares, beijos, gritinhos, gargalhadas, brincadeiras e abraços. são esses pequenos gestos, essas simples atitudes que fazem meus dias mais felizes. e fazem valer a pena o corre-corre que é para sair do trabalho/pegá-la na creche/deixá-la na minha mãe/almoçar/voltar para o trabalho.
parece besteira de mãe, parece piegas, parece brega, mas a verdade é que cada minutinho a mais ao lado dela é bom demais, é amor puro, é paz, é leveza, é renascimento, é alegria. e é por isso que hoje estou tão ansiosa, tão nervosa, com o coração apertadinho. desde o dia em que ela entrou na creche, precisamente no dia 11 de setembro, é a primeira vez que a deixo lá em tempo integral.
corri na creche no meu horário de almoço só para dar uma espiadinha, só para ver com os meus olhos que ela estava bem. só de pensar que mais cedo ou mais tarde isso pode virar a nossa rotina, chega a doer o coração. por enquanto, fico aqui...contando os segundos até que o relógio marque 18 horas.
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