ninguém espera adoecer quando tem sob seus cuidados uma pequenininha de apenas um mês. no domingo, 20 de junho, logo após o almoço, comecei a perceber que não estava bem. e não estava meeeesmo. quando dei por mim, o termômetro marcou 40º de febre, além de estar sentindo moleza e dor no corpo. era difícil até segurar a clara.
comecei a me preocupar com a amamentação. mas, mesmo fraca, não deixei de dar a mama.a febre ia e voltava. já era tarde da noite de domingo quando começamos a pensar em um plano b. neto saiu com roberto atrás de uma farmácia para comprar aquela bombinha de tirar o leite. como foi doloroso desmamar. mas com muita careta tirei uma quantidade razoável de leite para ter tempo de enfrentar as emergências lotadas dos hospitais.
na segunda, amanheci melhor. e enrolei a ida ao médico durante toda a semana. para não desperdiçar o trabalho, fizemos um teste com a chuquinha. achávamos que a clara ia estranhar o bico de borracha. mas, que nada! ela devorou tudo em questão de segundos. o problema é que os sintomas continuaram e eu fiquei me sustentando a base de tylenol. na sexta, amanheci toda empolada. ou seja, não tinha erro: eu estava com dengue, e não com virose, como pensava.
quando acordei e me vi daquele jeito fiquei doidinha. estava amamentando há uma semana com dengue. mas logo, logo descobri que não fazia mal a bebê. o prejuízo, na verdade, era para mim, já que estava tendo as minhas energias sugadas duplamente: pela amamentação e, agora, pela dengue. o fato é que, dessa vez, não tive mais tempo de tirar o leite, precisava ir ao médico. e tinha guardado quantidade suficiente para uma chuquinha (50ml), apenas.
passei mais de cinco horas na emergência da unimed, enquanto clarinha ficou com a dinda michelle e a vó cecilia. a solução foi comprar e dar o nan. não foi um dia muito fácil, mas elas conseguiram segurar as pontas. para isso, tentaram dar o bico pela primeira vez, mas clara segurou por alguns minutos apenas, para alegria dos pais dela. e também recorreram à rede.
essa sim foi uma ideia maravilhosa. até então, não tínhamos colocado a bebê para dormir de rede. mal sabíamos o quanto era bom. bom para a clara, que tanto gosta de dormir como de ficar brincando dentro da rede. e bom para nós, que encontramos na rede um alívio para nossos braços. assim que voltei do hospital, retomei a amamentação e dupliquei a quantidade de líquido na minha dieta para aguentar o ritmo.
apesar de tudo, ainda tive muita sorte. posso dizer que minha dengue foi das mais leves e rápidas. no domingo, 27, minhas plaquetas já tinham normalizado. graças a deus!
fica a dica: se não quer recorrer ao nan, tenha sempre um leitinho no congelador para o caso de emergências.
domingo, 27 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
1 mês. parabéns, clara!
como o tempo passa rápido. e como são muitas as mudanças em tão pouco tempo.
clara está completando um mês já e, claro, isso é motivo de muita, muita festa! com direito a bolo, guaraná, muitos doces para você...
ainda mais porque o balanço não poderia ser mais positivo.
esses primeiros 30 dias foram muito tranquilos e de muita saúde.
na consulta de um mês, com um novo médico (médica, na verdade), os números surpreenderam.
clara engordou 1.200kg. a média, por mês, é que a criança aumente umas 700 gramas. também cresceu quatro centímetros. está medindo 58cm.
até então, clara não tinha ingerido nada além do leite materno. ela chora pouquinho, nunca aparentou sentir cólica. mas a médica examinou ela direitinho e batendo na barriguinha, viu que estava cheia de gases. receitou três gotinhas de luftal, três vezes ao dia.
questionei o fato de, vez ou outra, pegar clarinha dormindo de boca aberta e com um chiadinho na respiração. ela receitou sorine, duas vezes ao dia. apesar de dizer que esses sinais são normais, já que a bebê ainda está aprendendo a respirar e se adaptando a receber tanto ar.
na verdade, segundo a médica, tanto o luftal quanto o sorine deveriam estar sendo usados desde que ela saiu do hospital. mas o médico anterior não tinha indicado nada disso.
clara está completando um mês já e, claro, isso é motivo de muita, muita festa! com direito a bolo, guaraná, muitos doces para você...
ainda mais porque o balanço não poderia ser mais positivo.
esses primeiros 30 dias foram muito tranquilos e de muita saúde.
na consulta de um mês, com um novo médico (médica, na verdade), os números surpreenderam.
clara engordou 1.200kg. a média, por mês, é que a criança aumente umas 700 gramas. também cresceu quatro centímetros. está medindo 58cm.
até então, clara não tinha ingerido nada além do leite materno. ela chora pouquinho, nunca aparentou sentir cólica. mas a médica examinou ela direitinho e batendo na barriguinha, viu que estava cheia de gases. receitou três gotinhas de luftal, três vezes ao dia.
questionei o fato de, vez ou outra, pegar clarinha dormindo de boca aberta e com um chiadinho na respiração. ela receitou sorine, duas vezes ao dia. apesar de dizer que esses sinais são normais, já que a bebê ainda está aprendendo a respirar e se adaptando a receber tanto ar.
na verdade, segundo a médica, tanto o luftal quanto o sorine deveriam estar sendo usados desde que ela saiu do hospital. mas o médico anterior não tinha indicado nada disso.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
estreia em eventos sociais e voltinha pelo condomínio
tenho relatado todas as saídas da clara. com tudo indo tão bem, me programei para dar umas voltinhas no sábado, 5 de maio, já que tinha convite para duas festinhas - o chá de fraldas da cecilia, que está na barriga da minha amiga nati, e o aniversário de caelany, filha da minha prima silvia - e estava precisando respirar outros ares.
nessa data, clarinha estava com 18 dias completos. muito novinha, eu sei. mas a ideia era sair de casa cedinho, chegar no chá da nati umas 17h30 - com pouca gente ainda - e passar uns 30, 40 minutinhos. o aniversário de caelany seria bem tranquilo, já que era aqui mesmo no condomínio e pra pouquíssimas pessoas.
neto e eu tentamos, mas não conseguimos sair no horário programado. como as mamadas dela ainda são bem flexíveis, fica impossível programar quando ela vai querer o peito. já viu tudo, né? clara não deu trégua e quando conseguimos sair, era umas 18h. chegamos na nati já tava lotado de gente, muito barulho... aí não deu outra: ela acordou em menos de 10min, estranhou o ambiente, sentiu calor e chorou, chorou...
como clarinha não é de chorar, ficamos logo morrendo de pena. mas o combinado era voltar no mesmo minuto, caso ela estranhasse. não sei exatamente o que a fez chorar. se a roupa que era calorenta demais, se o barulho, se o ambiente novo, se sentiu fome ou se a soma de todos esses fatores. o que sei é que bastou sair do 'barulho' para ela silenciar.
não me arrependi de ter ido. sair não fez mal nenhum a ela, principalmente porque não forçamos nadinha. assim que ela ameaçou não estar gostando dali, a retiramos de lá. achei a experiência super válida, principalmente para neto e eu. uma coisa é estar em casa com ela, com toda uma estrutura, pessoas para ajudar. outra é se aventurar em ambientes diferentes, ainda mais quando se é marinheiro de primeira viagem. é assim que vamos aprendendo - ela, o pai e eu. sem contar que ainda pude rever os amigos, mesmo que rapidinho (#bomdemais).
não desisti da programação seguinte. quando saimos da nati, clara entrou no carro, mamou e dormiu. levamos ela dormindo, no bebê conforto, para o aniversário de caelany. a situação era bem mais favorável, claro. além de estar ao lado de casa, a festa tinha pouca gente e a maioria era parentes nossos. quem disse que ela sequer se mexeu? se comportou super direitinho. mas não forçamos muito, umas 21h fomos para casa.
como tudo é novo para nós, pais, e para a clara, minha estratégia é ir experimentando, respeitando sempre os limites dela. afinal, agora quem manda é a nossa princesinha! uma saidinha ali, uma voltinha aqui. no domingo seguinte (6), por exemplo, foi a vez de dar uma voltinha pelo condomínio com ela à noite, passeio que ela até então tinha feito apenas nos horários do banho de sol. foram só uns 20 minutinhos e ela adorou!
nessa data, clarinha estava com 18 dias completos. muito novinha, eu sei. mas a ideia era sair de casa cedinho, chegar no chá da nati umas 17h30 - com pouca gente ainda - e passar uns 30, 40 minutinhos. o aniversário de caelany seria bem tranquilo, já que era aqui mesmo no condomínio e pra pouquíssimas pessoas.
neto e eu tentamos, mas não conseguimos sair no horário programado. como as mamadas dela ainda são bem flexíveis, fica impossível programar quando ela vai querer o peito. já viu tudo, né? clara não deu trégua e quando conseguimos sair, era umas 18h. chegamos na nati já tava lotado de gente, muito barulho... aí não deu outra: ela acordou em menos de 10min, estranhou o ambiente, sentiu calor e chorou, chorou...
como clarinha não é de chorar, ficamos logo morrendo de pena. mas o combinado era voltar no mesmo minuto, caso ela estranhasse. não sei exatamente o que a fez chorar. se a roupa que era calorenta demais, se o barulho, se o ambiente novo, se sentiu fome ou se a soma de todos esses fatores. o que sei é que bastou sair do 'barulho' para ela silenciar.
não me arrependi de ter ido. sair não fez mal nenhum a ela, principalmente porque não forçamos nadinha. assim que ela ameaçou não estar gostando dali, a retiramos de lá. achei a experiência super válida, principalmente para neto e eu. uma coisa é estar em casa com ela, com toda uma estrutura, pessoas para ajudar. outra é se aventurar em ambientes diferentes, ainda mais quando se é marinheiro de primeira viagem. é assim que vamos aprendendo - ela, o pai e eu. sem contar que ainda pude rever os amigos, mesmo que rapidinho (#bomdemais).
não desisti da programação seguinte. quando saimos da nati, clara entrou no carro, mamou e dormiu. levamos ela dormindo, no bebê conforto, para o aniversário de caelany. a situação era bem mais favorável, claro. além de estar ao lado de casa, a festa tinha pouca gente e a maioria era parentes nossos. quem disse que ela sequer se mexeu? se comportou super direitinho. mas não forçamos muito, umas 21h fomos para casa.
como tudo é novo para nós, pais, e para a clara, minha estratégia é ir experimentando, respeitando sempre os limites dela. afinal, agora quem manda é a nossa princesinha! uma saidinha ali, uma voltinha aqui. no domingo seguinte (6), por exemplo, foi a vez de dar uma voltinha pelo condomínio com ela à noite, passeio que ela até então tinha feito apenas nos horários do banho de sol. foram só uns 20 minutinhos e ela adorou!
quinta-feira, 3 de maio de 2012
as primeiras vacinas
a caminho da casa da vovó, fizemos uma parada no posto de saúde. foi dia da clara tomar as primeiras vacinas - bcg e 1ª dose da hepatite b. tá cada dia mais independente...agora tem cartão de vacinação!
dessa vez, sobrou para a mamãe segurá-la e ajudar a enfermeira. o pai, que é canhoto, não acertava ajeitar clarinha no braço direito. ele ficou encarregado das fotos. a dinda 'num guenta' ver e, mais uma vez, esperou do lado de fora.
foram duas picadinhas: uma no braço e outra na coxinha.
só assim para minha princesa chorar. mas é assim mesmo...uma dorzinha hoje em troca de muita, muita saúde pelos restos dos dias.
dessa vez, sobrou para a mamãe segurá-la e ajudar a enfermeira. o pai, que é canhoto, não acertava ajeitar clarinha no braço direito. ele ficou encarregado das fotos. a dinda 'num guenta' ver e, mais uma vez, esperou do lado de fora.
foram duas picadinhas: uma no braço e outra na coxinha.
só assim para minha princesa chorar. mas é assim mesmo...uma dorzinha hoje em troca de muita, muita saúde pelos restos dos dias.
terça-feira, 1 de maio de 2012
é dia de passear!
clara já saiu de casa duas vezes após chegar do hospital.
foi ao médico e fazer o teste do pezinho, com 10 dias, e passou um dia na casa da vovó cecilia, com 13 dias.
com 14 dias, resolvemos sair para passear.
era dia do racha de basquete do papai na casa da tia fatinha e fomos dar apoio moral na plateia.
ela não estranhou nadinha. um amor!
foi ao médico e fazer o teste do pezinho, com 10 dias, e passou um dia na casa da vovó cecilia, com 13 dias.
com 14 dias, resolvemos sair para passear.
era dia do racha de basquete do papai na casa da tia fatinha e fomos dar apoio moral na plateia.
ela não estranhou nadinha. um amor!
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